Opção de tratamento para pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada
As principais doenças no mundo que levam os pacientes a desenvolverem falha crônica de funcionamento dos rins com necessidade de diálise, são o diabetes mellitus e a hipertensão arterial. Outras causas menos frequentes como doenças autoimunes, genéticas, doença renal policística, entre outros, também podem levar à necessidade de terapia renal substitutiva.
A principal modalidade de terapia renal substitutiva é a diálise. O paciente precisa se deslocar a uma clínica de nefrologia de 3 a 5 vezes na semana, para que uma máquina faça a função de filtração do sangue, que os rins já não conseguem efetuar de modo adequado.
O paciente em diálise tem um risco aumentado e cumulativo de desenvolver aterosclerose ao passar dos anos, uma doença que causa depósito de placas e espessamento das artérias do corpo, isso ocasiona um risco aumentado de doenças trombóticas, como infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular encefálico.
A diálise também traz outros problemas ao paciente como maior necessidade de controle de líquidos, anemia crônica, riscos de complicações com a fístula no braço, entre outros.
Por esses motivos, consideramos realizar transplante renal nos pacientes em diálise. O transplante renal também é uma opção de terapia renal substitutiva, e tem seus prós e contras.
É necessário continuar indo ao médico após o transplante de rim?
O paciente que se submete ao transplante precisa fazer um acompanhamento rigoroso com o nefrologista, e passa a tomar vários medicamentos por dia para evitar rejeição do órgão transplantado. Troca-se então a limitação que a hemodiálise traz ao doente, como dificuldade de viajar, de se deslocar muitos dias para longe da cidade que realiza a diálise, por uma grande responsabilidade de realizar o tratamento de modo contínuo e correto.
O transplante renal melhora a sobrevida do paciente renal crônico e busca trazer uma melhor qualidade de vida para essa pessoa.